terça-feira, 22 de junho de 2010

SORTELHA: QUEM PENSA DIFERENTE É VÍTIMA DE AGRESSÃO


 AGREDIR É UM ACTO DE COVARDIA!
NINGUÉM, MAS NINGUÉM ROUBA A RAIZ AO PENSAMENTO.
A LIBERDADE DE PENSAR E DE PROTESTAR CONTINUARÁ!
O PARQUE EÓLICO DE SORTELHA É UM ATENTADO AO PATRIMÓNIO QUE É DE TODOS E NÃO DAQUELES QUE SE ACHAM DONOS DO CONCELHO DO SABUGAL.
O direito de petição é o direito de apresentar exposições escritas para defesa de direitos, da Constituição, da lei ou do interesse geral. Pode ser exercido junto de qualquer órgão de soberania (à excepção dos tribunais) ou de quaisquer autoridades públicas, sobre qualquer matéria desde que a pretensão não seja ilegal e não se refira a decisões dos tribunais. É um direito universal e gratuito, previsto na Constituição e na Lei nº 43/90, de 10 de Agosto, alterada pela Lei nº 6/93 de 1 de Março e pela Lei nº 15/2003 de 4 de Junho e pela Lei nº 45/07, de 24 de Agosto


O blog "Café Mondego" publicou a 20 de Junho este post:

"Um cliente do café informou-me que o primeiro subscritor de uma petição (que aqui divulguei) contra as eólicas em cima de Sortelha foi insultado, ameaçado e agredido. A situação foi tão grave que a permanência de Kim Tomé (que dinamizava um bar no Sabugal) se tornou insustentável.
Não conheço, em pormenor, o que aconteceu, mas tendo em conta o que já sei (que foi por exprimir uma opinião que o homem foi agredido) não posso deixar de me indignar. Vivemos num país livre e todos temos direito à opinião. Bater em alguém porque defende a património colectivo é inaceitável. E a violência deve ser condenada com toda a veemência!
Não sei pormenores sobre os protagonistas, nem acerca da vida de agressores e agredido, nem isso vem ao caso. O que é preciso reprovar com todas as forças é que se agrida um cidadão, cujo crime foi ter dinamizado uma petição a favor de uma aldeia histórica, que é de todos nós. Por outro lado, os agressores tornaram a vida do agredido num "inferno", ao ponto dele ter que abandonar Sortelha e o Sabugal! Com que direito?
Estranho o silêncio da comunidade em geral. O que vão fazer (ou o que fizeram) as entidades que têm que garantir a democracia e a liberdade dos cidadãos? O silêncio é cúmplice da agressão. Perante o que aconteceu ninguém se pode calar! Espero uma intervenção imediata das "autoridades" locais e distritais. Estamos perante um caso de nítida ameaça à liberdade de expressão dos cidadãos.
Américo Rodrigues


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