segunda-feira, 29 de novembro de 2010

AHP-UNIDOS VENCERÃO

   A Associação das Aldeias Históricas de Portugal, criada recentemente, tem a sua sede na aldeia histórica de Monsanto.
    Este é o sítio na internet:
Descrição:
A AHP-Aldeias Históricas de Portugal,
tem como objectivos e atribuições:
A Identificação, Investigação, Defesa, Protecção, Conservação, Restauro, Reabilitação, Revivificação, Valorização, Divulgação e Gestão do Património Arqueológico, Arquitectónico e Urbanístico, compreendendo também a envolvente do património intangível associado, das Aldeias Históricas incluídas no PPDR (Promoção do Potencial de Desenvolvimento Regional) e outras Aldeias Históricas e Seculares de Portugal, que se queiram associar em rede a este projecto.

Missão
Considerando o carácter de raridade das Aldeias Históricas e a sua individual e singular identidade,
Considerando que as Aldeias Históricas são, à sua maneira, lugares de excepção no âmbito do património construído,
Considerando a necessidade de contribuir para a preservação do património rico que cada aldeia encerra,
Os signatários entendem constituir-se como impulsionadores e parte integrante de uma Associação vocacionada para a defesa, reabilitação, salvaguarda, dinamização e revivificação do património arqueológico, arquitectónico, urbanístico, histórico ou vernacular, património intangível e património natural.
Neste sentido, a AHP está aberta, quer às actualmente classificadas Aldeias Históricas, quer a outras Aldeias Históricas e Seculares, que se queiram associar em rede a este projecto, a título individual ou colectivo, em qualquer altura.
A AHP rege-se pelos princípios e regras gerais, consignados universalmente em Democracia, dando particular relevo à:
a) Independência – relativamente ao Estado, às organizações políticas, empresariais, sindicais e confissões religiosas;
b) Transparência – no relacionamento com a Sociedade Civil e com o Estado;
c) Cooperação – com outras organizações que prossigam fins similares ou que pretendam levar a cabo acções que se enquadrem nos princípios e objectivos da AHP.
Artigo 6.º
(Objectivos e atribuições)
A AHP tem como objectivos e atribuições:
1- A identificação, investigação, defesa, protecção, conservação, restauro, reabilitação, revivificação, valorização, divulgação e gestão do património arqueológico, arquitectónico e urbanístico, compreendendo também a sua envolvente, bem como o património intangível associado, das Aldeias Históricas incluídas no PPDR (Promoção do Potencial de Desenvolvimento Regional), nomeadamente: Monsanto da Beira (doravante designada apenas por Monsanto), Castelo Mendo, Castelo Novo, Castelo Rodrigo, Idanha-a-Velha, Linhares da Beira, Marialva, Piódão, Sortelha, Almeida, Belmonte, Trancoso e outras Aldeias Históricas e Seculares de Portugal que se queiram associar em rede a este projecto, em qualquer altura;
2- Criar e apoiar – só ou em colaboração com entidades públicas ou privadas (nacionais e internacionais) e outras associações de defesa e protecção do património – todas as medidas de gestão, salvaguarda, dinamização e revivificação tendentes à preservação do património arqueológico, arquitectónico, histórico ou vernacular, património intangível e património natural, das Aldeias mencionadas no n.º 1 deste artigo;
3- Contribuir para o estudo e solução dos problemas de urbanismo e contenção e áreas envolventes das Aldeias Históricas em referência no n.º 1 deste artigo;
4- Promover acções de formação – só ou em colaboração com entidades públicas ou privadas, nacionais e internacionais, centros de formação e instituições de ensino – vocacionadas para a defesa, salvaguarda, restauro, reabilitação, gestão e revivificação do património cultural tangível e intangível e património natural;
5- Criar, por todos os meios ao seu alcance, correntes de opinião pública que reforcem a acção colectiva da Associação e estimulem e consolidem o sentido de cidadania das populações, com vista à defesa e salvaguarda do património das Aldeias Históricas;
6- Dar o seu parecer, quando solicitado, às instituições oficiais ou particulares que se ocupem da gestão e salvaguarda do património das Aldeias mencionadas e doutras Aldeias Históricas e Seculares que vierem a ser consideradas;
7- Contribuir para a política integrada de exploração dos recursos patrimoniais numa perspectiva de desenvolvimento integrado e sustentável, considerando também os aspectos socioeconómicos e turísticos;
8- Promover a divulgação e preservação do património pelos meios que entender mais convenientes, nomeadamente através de programas de rádio e televisão, publicações, artigos, comunicados, visitas guiadas, organização de jornadas, seminários, colóquios e congressos, nacionais e internacionais, bem como de estudos sobre o património cultural arquitectónico e arqueológico das Aldeias Históricas referidas no n.º 1 supra;
9- Proporcionar, através do estabelecimento de parcerias com entidades nacionais ou internacionais, formação no âmbito da conservação, restauro, gestão e revivificação do património;
10- Procurar obter recursos financeiros – através de donativos, heranças ou receitas de actividades próprias, concurso a fundos europeus ou outros – recursos humanos e logísticos e receber apoios de entidades oficiais e também donativos de particulares enquadráveis na Lei do Mecenato, que viabilizem o seu funcionamento e a concretização das acções no âmbito da salvaguarda, gestão, divulgação, restauro e reabilitação do património.




sábado, 20 de novembro de 2010

PARQUES EÓLICOS: A VERDADE INCONVENIENTE


 Turistas nas muralhas de Sortelha

Escreve quem é entendido na matéria:
Guilherme Coelho:
Um parque eólico, ou uma única unidade de energia eólica, podem provocar danos vibracionais no ambiente próximo, que não estão divulgados, mas são do conhecimento corrente no domínio da biologia da habitação. Sou entendido na área, e se alguém estiver interessado em conhecer, posso mandar-lhe
informação. Não sou missionário, sou técnico. Em França, nomeadamente na Bretanha, onde há muitos parques eólicos, há problemas com perturbações bio-energéticas que são transmitidas no terreno por falhas geológicas ou por linhas de àguas subterrâneas. Em consequência, frequentemente há riscos em explorações agropecuárias, em que os animais não comem, não têm sémen suficiente ou não dão leite. Um dos meus professores em França dedica-se a corrigir estas situações com dispositivos que são aplicados junto aos cabos dos pára-raios dessas instalações eólicas, para que os animais voltem à sua vida normal. Por vezes, estão a quilómetros de distância e é necessário um estudo geomorfológico. Em caso de não protecção, o resultado está à vista, para animais e para humanos. Só que os humanos resistem mais, até chegarem às doenças degenerativas. Fico ao dispôr. Num dos links do meu website há informação sobre estes casos, em www.geohabitat.pt

   

ALDEIA HISTÓRICA DE SORTELHA: UM OUTRO OLHAR

 A Nova Reflorestação Portuguesa

(Clique com o rato em cima da foto...não aconselhável a pessoas sensíveis aos valores históricos e patrimoniais do nosso país)

«Como filho e neto desta linda terra que vive longe, não consigo deixar de ficar triste. Confesso um sentimento de culpa pela distância e pela incapacidade de poder fazer algo. Não serão suficientes as lamentáveis notícias de incêndios florestais que ano após ano dizimam aquela bonita paisagem?? Como se isso não fosse suficiente, ao invés de se plantarem novas árvores plantam-se estas coisas.... quem ganha com isto???
Não terão proprietários e autoridades locais e população nada a dizer? Ou pensarão que uns míseros tostões que eventualmente recebem pela instalação destas coisas são algo comparado com a riqueza histórica destas paragens... não será preferível a união para transformar esta terra num exemplo ?? (como o de Óbidos) ao invés de retalhar a nossa história???

Como é possível? É um miserável par de unidades que faz tanta diferença à REN, EDP, ou o que sejam, ou ao país»?
Mário, Setembro de 2010